quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Os Santos Inocentes

“Os Santos Inocentes” é um romance de Miguel Delibes publicado em 1981, que está ambientado nos arredores de um cortiço em Extremadura na década de 60. Foi incluído entre os 100 melhores livros em espanhol do século XX, pelo jornal “El Mundo”.

Capitão Alatriste

Arturo Pérez-Reverte é um jornalista e escritor espanhol e sua obra está traduzida em quase trinta idiomas.
Antigo repórter de guerra, dedica-se em exclusivo à escrita desde finais dos anos 1980, tendo editado romances como "O cemitério dos barcos sem nome", "Território Comanche", "O hussardo", "O pintor de batalhas" e os romances da série de aventuras "Capitão Alatriste".
Temas como o cansaço do herói, a aventura, a amizade, a viagem como perigo, a morte coma última viagem, e a cultura e a memória como única salvação que permite compreender a realidade, suportar a dor e conhecer a identidade da pessoa e do mundo são frequentes em seus romances. A visão que o escritor tem da existência em geral é sombria. Odeia o humanismo cristão e acredita que a filosofia pagã tem uma visão mais exata e cruel do mundo.
A coleção “As Aventuras do Capitão Alatriste” contempla os seguintes livros:
1. O capitão Alatriste (no original El capitán Alatriste) 1996
2. Limpeza de sangue (no original Limpieza de sangre) 1997
3. El sol de Breda
4. O ouro do rei (no original El oro del rey) 2000
5. O cavalheiro do gibão amarelo (no original El caballero del jubón amarillo) 2003
6. Corsários do levante (no original Corsarios de Levante) 2006
7. A ponte dos assassinos (no original El puente de los asesinos) 2011



Os 5 melhores livros de ficção científica


É difícil falar em melhores livros. O que são melhores livros? Os mais vendidos? Os preferidos no meio acadêmico? Segue uma lista de cinco livros de ficção científica que muitos cultuam, inclusive nós.

1.Frankenstein by Mary Shelley


2. Solaris by Stanislaw Lem


3. The Secret of Sinharat / People of the Talisman by Leigh Brackett


4. The Star King by Jack Vance


5. The Zero Stone by Andre Norton


Jogos Vorazes

A série de livros “Jogos Vorazes” de Suzanne Collins, encarna de forma eficiente a tradição de livros sobre sociedades futurísticas distópicas. A heroína Katniss Everdeen enfrenta jogos mortais em que “voluntários” de vários distritos representativos de castas sociais distintas, são obrigados a combaterem até restar apenas um. Tais jogos visam manter o equilíbrio social e a manutenção do poder por alguns poucos. Os livros resultaram em uma série de filmes para o cinema com grande sucesso de público.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Flags of Our Fathers

Flags of Our Fathers (2000) é o livro bestseller de James Bradley com Ron Powers sobre os cinco fuzileiros navais e um médico da Marinha americanos que seriam eventualmente feitos famosos pela célebre fotografia de Joe Rosenthal do içamento da bandeira em Iwo Jima, uma das mais custosas e violentas batalhas do Teatro do Pacífico da 2ª Guerra Mundial. Os içadores da bandeira incluíram John Bradley (um médico da Marinha, pai do autor), Rene Gagnon, Ira Hayes, Mike Strank, Harlon Block e Franklin Sousley; Strank, Block, e Sousley morrerram mais tarde na batalha. Strank recusou várias promoções durante a batalha para "trazer estes garotos de volta às suas mães". Block foi um cabo que se reportava a Strank, e o resto foram soldados rasos dos Fuzileiros, exceto por John Bradley, um médico da Marinha que deu primeiros socorros à Companhia Easy, acompanhia a qual todos eles eram consignados.
O livro, publicado em maio de 2000 pela Bantam Books, uma divisão da Random House, passou 46 semanas na lista de bestsellers de não-ficção do New York Times, 6 delas em 1º. Ele segue a vida dos seis içadores da bandeira durante as suas juventudes de inocência, treino militar, combate feroz e, mais tarde, quando eles foram mandados em campanhas de angariação de fundos através da venda de títulos de dívida do tesouro americano, criados propositadamente para o financiamento da guerra.

   

Os Pilares da Terra

“Os Pilares da Terra” é talvez um dos mais geniais trabalhos do escritor galês Ken Follet. Narra todo o processo de construção de uma catedral medieval, que perdura por décadas, ultrapassando gerações. Foi brilhantemente adaptado para a televisão pela HBO. Como temas paralelos, percebe-se a imposição cultural, a violência, a função da Igreja e a obsessão pela perfeição e pela execução do trabalho.

Carlos Ruiz Zafón

Carlos Ruiz Zafón (Barcelona, 25 de Setembro de 1964) é um escritor espanhol que tem vivido em Los Angeles desde 1993, onde ele passou alguns anos escrevendo roteiros enquanto desenvolvia sua carreira como escritor.
Em 1993 ganhou o prêmio Edebé de literatura com seu primeiro romanceO Príncipe da Névoa, que vendeu mais de 150 mil exemplares na Espanha e foi traduzido em vários idiomas. Desde então, publicou quatro romances, sendo que os três primeiros foram dirigidos para um público mais jovem, e intitulam-se de El Palacio de la MedinocheLas Luces de Semptiembre e Marina.
Nos últimos anos transformou-se numa das maiores revelações literárias com A Sombra do Vento, que foi traduzido em mais de 30 idiomas e publicado em cerca de 45 países, e foi finalista dos prêmios literários espanhóis Fernando Lara 2001 e Llibreter 2002. Em Portugal, essa obra foi premiada com as Correntes d'Escritas, do ano de 2006.
Seu romance O Jogo do Anjo, escrito em 2008, teve mais de um milhão de exemplares vendidos na Espanha.
Atualmente, seu romance mais recente é O Prisioneiro do Céu, continuação de A Sombra do Vento. Os romances A Sombra do VentoO Jogo do Anjo e O Prisioneiro do Céu, fazem parte de uma trilogia que pode ser lida por qualquer ordem mantendo, mesmo assim, um entendimento claro da obra.
Os trabalhos de Záfon foram publicados em 45 países e foram traduzidos em mais de 30 idiomas. Estes números, colocam Ruiz Zafon como o mais bem sucedido escritor contemporâneo espanhol, junto com Javier Sierra, cujos trabalhos foram publicados em quarenta e dois países, e Juan Gómez-Jurado, cujos trabalhos foram publicados em quarenta e um países.
O autor vive atualmente em Los Angeles, onde escreve roteiros para o cinema e trabalha em um novo romance. Zafón colabora também nos jornais espanhóis La Vanguardia e El País.
O livro A Sombra do Vento já ultrapassou a marca dos 6,5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo desde o seu lançamento, em 2001.


Para mais informações, acesse o link abaixo:

O Poderoso Chefão

A Trilogia “O Poderoso Chefão”, do escritor dos EUA, de origem italiana, Mario Puzo, cria um romance em torno da origem e do desenvolvimento da Máfia Siciliana na América. Basicamente mostra a evolução (e destruição) da família Corleone por três gerações. A obra foi levada às telas por Coppola. 

O Código Da Vinci

“O Código Da Vinci”, escrito por Dan Brown, é um romance de investigação e mistério, onde Robert Langdon (imortalizado por Tom Hanks no cinema), um especialista em símbolos, desvenda uma conspiração envolvendo sociedades secretas ligadas à Igreja Católica. O Romance, best-seller em vários países, gerou certa polêmica ao questionar a divindade da figura de Cristo e a concepção imaculada da Virgem Maria.

Duna

Duna (no original em inglês Dune) é umromance de ficção científica do escritoramericano Frank Herbert (1920-1986), publicado originalmente pela editora Chilton Books nos Estados Unidos em 1965. Vencedor do prêmio Hugo de 1966[3], Duna é considerado o livro de ficção científica mais vendido de todos os tempos[4]. Independentemente de seu sucesso comercial, Duna é continuadamente apontada como uma das mais renomadas obras de ficção e fantasia já lançadas, e um dos pilares da ficção científica moderna[5]. Consistindo no início da série Duna, a estória contida no livro é expandida em outros cinco livros e um conto, todos escritos por Herbert, além de mais de uma dúzia de outros livros, escritos pelo filho do autor, Brian Herbert, em parceria com o também escritor americanoKevin J. Anderson (todos eles desenvolvidos e publicados posteriormente a morte de Frank Herbert).
Uma interpretação possível sobre Duna é que o nome do planeta, Arak, o deserto, o têmpero que serve para transportes interestalares e o profeta Muadib, são uma metáfora do Oriente Médio, do petróleo e do islamismo.


OS CINCO ROMANCES MAIS CONHECIDOS DE STEPHEN KING




The Stand

It

The shining

Misery

Pet Sematary



Os Miseráveis



Victor-Marie Hugo (Besançon, 26 de fevereiro de 1802 — Paris, 22 de maio de1885) foi um novelista, poeta, dramaturgo,ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras clássicas de fama e renome mundial.
Seu principal romance, os Miseráveis, narra a história de um self made-man, Jean Valjean, um sujeito que foge da prisão e reconstrói sua vida através do trabalho. Valjean monta uma empresa e, através dela, traz prosperidade para a sua região; além disso, usa sua fortuna em obras de caridade para ajudar os pobres. Suas boas obras são interrompidas apenas quando um policial - um agente do Estado - decide interferir arbitrariamente nas atividades privadas da sociedade civil.
Os Miseráveis, portanto, traz claramente a filosofia política de Victor Hugo. É um mundo onde há cooperação - e não luta - entre as classes; onde o empreendedor desempenha uma função essencialmente benéfica para todos; onde o trabalho é a via principal de aprimoramento pessoal e social; onde a intervenção estatal por motivos moralistas - seja do policial ou do revolucionário obcecado pela justiça terrena - é um dos principais riscos para o bem de todos que será gerado espontaneamente pelos indivíduos privados.


Umberto Eco



Umberto Eco faleceu este ano, deixando um legado digno de sua cultura renascentista. Sem dúvida um dos grandes intelectuais das últimas décadas, além de suas obras acadêmicas (principalmente na área da semiótica), escreveu diversos livros que conseguiram combinar alta erudição e valor literário, a um apelo popular. Dentre eles temos ‘O Pêndulo de Foucauld” e “O Nome da Rosa”, romance policial passado na Idade Média, onde um monge e seu jovem aprendiz devem desvendar um crime ocorrido em um monastério. O cineasta francês Jean-Jacques Annaud foi o responsável por uma adaptação para o cinema, como foco na investigação criminal e deixando de lado os principais aspectos filosóficos da obra.


   

Game Of Thrones



Você pode até não ter assistido à série “Game of Thrones”, ou simplesmente “GOT”, da HBO, mas certamente já ouviu falar. A série da TV a cabo é baseada na obra, ainda inacabada de R.R. Martin que conquistou uma legião de admiradores. Um verdadeiro tour de force, com cinco volumes já publicados e um sexto prometido para breve. Os livros descrevem um mundo de fantasia, com centenas de personagens, mitologias, etc. Mas o que torna diferente a obra é que tudo é uma desculpa para descrever intrigas políticas. Poucos sabem, mas duas das principais casas que lutam pelo poder, os Lannister e os Stark, são uma releitura da Guerra das Duas Rosas entre os Lancaster e os York. Os Targaryen, com seus dragões, por sua vez, representam segundo alguns, armas de destruição em massa.

Segundo a Wikipedia:
George Raymond Richard Martin(Bayonne, 20 de setembro de 1948), nascido George Raymond Martin é mais conhecido como George R. R. Martin ou simplesmente GRRM, é um roteirista e escritor de ficção científica, terror e fantasia estado-unidense. É mais conhecido por escrever a série de livros de fantasia épica As Crônicas de Gelo e Fogo. Ele foi declarado como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2011 pela revista TIME.[1]


Watchmen



Obra prima do roteirista inglês Alan Moore (“O Monstro do Pântano”, “Sandman”, “V de Vingança”) e do desenhista Dave Gibbons, Watchmen propõe um universo alternativo, onde não houve Watergate, Nixon se perpetuou no poder e a Guerra do Vietnã foi vencida pelos EUA. E mais, onde os super-heróis existem e atendem a interesses políticos. Com uma mudança no final que desagradou a alguns fãs, os quadrinhos foram adaptados para o cinema de forma primorosa pelo diretor Zack Snyder (300).


Stieg Larsson

O jornalista sueco Stieg Larsson, falecido há alguns anos, teve a trilogia “Millenium” publicada postumamente. A heroína Lizbeth Salander, uma mulher forte e independente, com o auxilio de um jornalista e uma advogada, se vinga de quem a roubou e abusou dela no passado, ajudando incidentalmente a desbaratar uma conspiração que envolve membros poderosos da comunidade sueca. Segundo consta Larsson escreveu a obra por ter aos quinze anos testemunhado o abuso coletivo de uma jovem chamada Lizbeth e de ter sido incapaz de reagir, carregando a culpa por toda a vida. Um quarto livro foi escrito por outro autor recentemente. A trilogia foi adaptada para  aTV sueca, para o cinema também pelos suecos e parcialmente, em um filme, nos EUA, por David Fyncher

Alexandre Dumas


Alexandre Dumas (o pai, não confundir com o filho, homônimo e também escritor), permanece até os dias de hoje, extremamente popular, quando não através dos livros, por meio das adaptações para o cinema e televisão de obras como “Os Três Mosqueteiros”, “O Conde de Montecristo”, “O Homem da Máscara de Ferro” e “A Rainha Margot”.
Alexandre Dumas conhecido comoAlexandre Dumas, Pai (Villers-Cotterêts,24 de julho de 1802 — Puys, 5 de dezembro de 1870) foi um romancistafrancês. Nasceu na região de Aisne, próximo a Paris. Era neto do marquês Alexandre Antoine Davy de la Pailleterie e de uma escrava (ou liberta, não se sabe ao certo) negra, Marie-Césette Dumas. Seu pai foi Thomas Alexandre Davy de la Pailleterie, mais conhecido como General Dumas, grande figura militar de sua época[1].
Carreira literária[editar | editar código-fonte]
Enquanto trabalhava em París, Dumas começou a escrever artigos para revistas e também peças para teatro. Em 1829 foi produzida sua primeira peça, Henrique III e sua Corte, alcançando sucesso de público. No ano seguinte, sua segunda peça, Christine, também obteve popularidade. Como resultado, tornou-se financeiramente capaz de trabalhar como escritor em tempo integral. Entretanto, em1830, participou da revolução que depôs o rei Carlos X de França e substituiu-o no trono pelo ex-patrão de Dumas, o Duque d'Orléans, que governaria com o nome deLuís Filipe de França, alcunhado de Rei Cidadão.
Até meados da década de 1830, a vida na França permaneceu agitada, com tumultos esporádicos em busca de mudanças promovidos por republicanos frustrados e trabalhadores urbanos empobrecidos. À medida que a vida retornava lentamente à normalidade, o país começou a se industrializar e, com uma economia em crescimento combinada com o fim da censura à imprensa, a vida recompensou as habilidades de escritor de Alexandre Dumas.
Após escrever mais algumas peças de sucesso, passou a se dedicar aos romances. Apesar de ter um estilo de vida extravagante e sempre gastar mais do que ganhava, Dumas provou ser um divulgador astuto. Com a alta demanda dos jornais por romances seriados, em 1838simplesmente reescreveu uma de suas peças para criar sua primeira série em romance. Intitulada "O Capitão Paulo" (em francês Le Capitaine Paul) levou-o a criar um estúdio de produção que lançou centenas de histórias, todas sujeitas à sua apreciação pessoal.
Em 1840, casou-se com uma atriz, Ida Ferrier, mas continuou a manter seus casos com outras mulheres, sendo pai de pelo menos três filhos fora do casamento. Um desses filhos, que recebeu o seu nome, seguiria seus passos na carreira de novelista e escritor de peças teatrais. Por causa do mesmo nome e da mesma profissão, para distinguir um do outro, um é chamado Alexandre Dumas pai (Alexandre Dumas, père) e o outro Alexandre Dumas, filho (em francês, Alexandre Dumas, fils).

Alexandre Dumas, pai, escreveu romances e crônicas históricas com muita aventura que estimulavam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos.


O Senhor dos Anéis


O “Senhor dos anéis”, “Lord of the Rings”, ou simplesmente “LOTR” para os mais fanáticos, é sem dúvida uma das obras literárias mais famosas de todos os tempos. A trilogia do anel teve sua já imensa popularidade ampliada após a adaptação para o cinema, dirigida por Peter Jackson. Além do “Senhor dos Anéis”, J. R. R. Tolkien escreveu, dentre outros, “O Hobbit”, “O Silmarillion”, “As Aventuras de Tom Bombadil”. Acadêmico na área de literatura, tem uma adaptação da saga Beowulf para um inglês mais contemporâneo.
Segundo a Wikipedia:
O Senhor dos Anéis (título original em inglês: The Lord of the Rings) é uma trilogia de livros de alta fantasia escrita pelo escritor britânico J. R. R. Tolkien. A saga começa como sequência de um livro anterior de Tolkien, O Hobbit, e logo se desenvolve numa história muito maior. Foi escrito entre 1937 e 1949, com muitas partes criadas durante a Segunda Guerra Mundial.[2] Embora Tolkien tenha planejado realizá-lo em volume único, foi originalmente publicado em três volumes (The Fellowship of the Ring, The Two Towers e The Return of the King) entre 1954 e 1955, e foi assim, em três volumes, que se tornou popular. Desde então foi reimpresso várias vezes e foi traduzido para mais de 40 línguas, e vendeu mais 160 milhões de cópias,[3] tornando-se um dos trabalhos mais populares da literatura do século XX.
Um Anel, é o elemento central da saga, ou estória de uma antiguidade remota da Inglaterra, onde em rúnico pode ler-se: "Um Anel para todos governar, Um Anel para encontrá-los, Um Anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los". Palavras em contínuo tanto na parte de dentro do anel, como na parte externa do anel, isso se apresenta no início do livro, na apresentação da trilogia, no original em primeira edição em Inglês, onde os vilões pelo próprio porte do anel se auto - destroem, segundo o autor, inspirado na Bíblia.


top 10 livros mais vendidos da historia

1. Um Conto de Duas Cidades
Charles Dickens 200 milhões em vendidos

2. O Senhor dos Anéis
J. R. R. Tolkien 150 milhões em vendidos

3. O Hobbit
                                          J. R. R. Tolkien 140 milhões vendidos

4, O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry 140 milhões vendidos

5. Harry Potter e a Pedra Filosofal
J. K. Rowling 107 milhões vendidos

6. O Caso dos Dez Negrinhos 
Agatha Christie 100 milhões vendidos

7. O Sonho da Câmara Vermelha
Cao Xueqin 100 milhões vendidos

8. Ela, a Feiticeira
H. Rider Haggard 100 milhões vendidos

9. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
H. Rider Haggard 85 milhões vendidos

10. O Código Da Vinci
Dan Brown 80 milhões vendidos

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Júlio Verne



Biografia


O francês Júlio Verne, cuja obra abrangeu principalmente a segunda metade do século XIX, foi sem dúvida um dos escritores mais interessantes de sua época e mais premonitórios de todos os tempos, narrando viagens submarinas, lunares, etc. Encantou várias gerações de leitores e seu estilo cativa inúmeras pessoas até hoje.

Infância e juventude

Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Júlio estudou em Nantes onde tirou o curso de direito.[1] Mais tarde, seu pai, com a esperança de que o filho seguisse sua carreira deadvogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns livretos de operetas e pequenas histórias de viagens. Seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.

A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.
Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão [2]. Essa história continha detalhes de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.
Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873.
Um dos seus livros foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado pelo bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.
O seu último livro publicado foi O senhor do mundo, no ano de 1904.
Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.

           


Stephenie Meyer

Stephenie Meyer, gostem ou não, é uma das escritoras de maior sucesso da atualidade. Mórmon, esposa e mãe de três filhos, despontou para o sucesso mundial com a já referida neste blog, “Saga Crepúsculo”. Uma breve biografia da autora, conforme a Wikipedia:
Stephenie Sonnibe Meyer nasceu em Hartford, Connecticut no dia 24 de dezembro de 1973, filha de Stephen Morgan e Candy. Ela cresceu em Phoenix, Arizona, com cinco irmãos: Seth, Emily, Jacob, Paul, e Heidi. Ela frequentou a escola Chaparral High School, em Scottsdale, Arizona, e cursou literatura inglesa na Universidade Brigham Young, em Provo, Utah, onde se formou em 1995. Meyer é mórmon, membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.[15] Conheceu seu marido Christian, mais conhecido por "Pancho", casou-se com ele em 1994. Juntos, eles têm três filhos: Gabe, Seth e Eli.[1] Após escrever Crepúsculo(Twilight), Stephenie ganhou 3 prêmios: um do NY Times e dois da Associação das Bibliotecas Americanas.[15]
Crepúsculo (Twilight nos EUA), é o seu primeiro romance. Depois da sua publicação, Stephenie foi escolhida como um dos "novos autores mais promissores de 2005" pela Publishers Weekly.[16] O sucesso desta obra lhe rendeu contratos de adaptação para o cinema, produtos e o planejamento de novas obras com a Little, Brown and Company.[15]
Meyer atualmente vive em Cave Creek, Arizona,[17] e possui também uma casa em Marrowstone Island, Washington.[18] A escritora já veio ao Brasil, em novembro de 2010,[19] juntamente da equipe de filmagem de Amanhecer, longa-metragem de que foi produtora oficial.[20]

Meyer ganhou recentemente duas versões de sua biografia: uma em quadrinhos, feito originalmente pela Bluewater Comics, "Twilight Unbound: The Stephenie Meyer Story", que conta a vida e a inspiração para a saga, a história e as lendas de Forks;[21] e uma outra, não-autorizada, do biógrafo americano Marc Shapiro.[22]

Stephenie Meyer


HQ com a biografia de Meyer

Edgar Allan Poe

Em 1841 Edgar Allan Poe escreveu um interessante artigo para a "graham's magazine", intitulado "A few words on secret writing", ou " algumas palavras sobre escrita secreta", cujo o tema é a criptografia.

A FEW WORDS ON SECRET WRITING.

———
BY EDGAR A. POE.
———
[column 1:]
As we can scarcely imagine a time when there did not exist a necessity, or at least a desire, of transmitting information from one individual to another, in such manner as to elude general comprehension; so we may well suppose the practice of writing in cipher to be of great antiquity. De La Guilletiere, therefore, who, in his “Lacedæmon Ancient and Modern,” maintains that the Spartans were the inventors of Cryptography, is obviously in error. He speaks of the scytala as being the origin of the art; but he should only have cited it as one of its earliest instances, so far as our records extend. The scytala were two wooden cylinders, precisely similar in all respects. The general of an army, in going upon any expedition, received from the ephori one of these cylinders, while the other remained in their possession. If either party had occasion to communicate with the other, a narrow strip of parchment was so wrapped around the scytala that the edges of the skin fitted accurately each to each. The writing was then inscribed longitudinally, and the epistle unrolled and dispatched. If, by mischance, the messenger was intercepted, the letter proved unintelligible to his captors. If he reached his destination safely, however, the party addressed had only to involve the second cylinder in the strip to decipher the inscription. The transmission to our own times of this obvious mode of cryptography is due, probably, to the historicaluses of the scytala, rather than to anything else. Similar means of secret intercommunication must have existed almost contemporaneously with the invention of letters.
It may be as well to remark, in passing, that in none of the treatises on the subject of this paper which have fallen under our cognizance, have we observed any suggestion of a method — other than those which apply alike to all ciphers — for the solution of the cipher by scytala. We read of instances, indeed, in which the intercepted parchments were deciphered; but we are not informed that this was ever done except accidentally. Yet a solution might be obtained with absolute certainty in this manner. The strip of skin being intercepted, let there be prepared a cone of great length comparatively — say six feet long — and whose circumference at base shall at least equal the length of the strip. Let this latter be rolled upon the cone near the base, edge to edge, as above described; then, still keeping edge to edge, and maintaining the parchment close upon the cone, let it be gradually slipped towards the apex. In this [column 2:] process, some of those words, syllables, or letters, whose connection is intended, will be sure to come together at that point of the cone where its diameter equals that of the scytala upon which the cipher was written. And as, in passing up the cone to its apex, all possible diameters are passed over, there is no chance of a failure. The circumference of the scytalabeing thus ascertained, a similar one can be made, and the cipher applied to it.
Few persons can be made to believe that it is not quite an easy thing to invent a method of secret writing which shall baffle investigation. Yet it may be roundly asserted that human ingenuity cannot concoct a cipher which human ingenuity cannot resolve. In the facility with which such writing is deciphered, however, there exist very remarkable differences in different intellects. Often, in the case of two individuals of acknowledged equality as regards ordinary mental efforts, it will be found that, while one cannot unriddle the commonest cipher, the other will scarcely be puzzled by the most abstruse. It may be observed, generally, that in such investigations the analytic ability is very forcibly called into action; and, for this reason, cryptographical solutions might with great propriety be introduced into academies, as the means of giving tone to the most important of the powers of mind.
Were two individuals, totally unpractised in cryptography, desirous of holding by letter a correspondence which should be unintelligible to all but themselves, it is most probable that they would at once think of a peculiar alphabet, to which each should have a key. At first it would, perhaps, be arranged that a should stand for zb for yc for xd for w, &c. &c.; that is to say, the order of the letters would be reversed. Upon second thoughts, this arrangement appearing too obvious, a more complex mode would be adopted. The first thirteen letters might be written beneath the last thirteen, thus:
n o p q r s t u v w x y z
a b c d e f g h i j k l m;
and, so placed, a might stand for n and n for oo for b and b for a, &c. &c. This, again, having an air of regularity which might be fathomed, the key alphabet might be constructed absolutely at random.
Thus,a might stand for p
b  “   “   x
c  “   “   u
d  “   “   o, &c.
The correspondents, unless convinced of their error by the solution of their cipher, would no doubt be willing to rest in this latter arrangement, as affording full security. But if not, they would be likely to hit upon the plan of arbitrary marks used in place of the usual characters. For example,
( might be employed for a
.  “   “   b
:  “   “   c
;  “   “   d
)  “   “   e, &c.
A letter composed of such characters would have an intricate appearance unquestionably. If, still, however, it did not give full satisfaction, the idea of a perpetually shifting alphabet might be conceived, and thus effected. Let two circular pieces of pasteboard be prepared, one about half an inch in diameter less than the other. Let the centre of the smaller be placed upon the centre of the larger, and secured for a moment from slipping; whileradii are drawn from the common centre to the circumference of the smaller circle, and thus extended to the circumference of the greater. Let there be twenty-six of these radii, forming on each pasteboard twenty-six spaces. In each of these spaces on the under circle write one of the letters of the alphabet, so that the whole alphabet be written — if at random so much the better. Do the same with the upper circle. Now run a pin through the common centre, and let the upper circle revolve, while the under one is held fast. Now stop the revolution of the upper circle, and, while both lie still, write the epistle required; using for a that letter in the smaller circle which tallies with a in the larger, for b that letter in the smaller circle which tallies with b in the larger &c. &c. In order that an epistle thus written may be read by the person for whom it is intended, it is only necessary that he should have in his possession circles constructed as those just described, and that he should know any two of the characters (one in the under and one in the upper circle) which were in juxta-position when his correspondent wrote the cipher. Upon this latter point he is informed by looking at the two initial letters of the document, which serve as a key. Thus, if he sees a m at the beginning, he concludes that, by turning his circles so as to put these characters in conjunction, he will arrive at the alphabet employed.
At a cursory glance, these various modes of constructing a cipher seem to have about them an air of inscrutable secrecy. It appears almost an impossibility to unriddle what has been put together by so complex a method. And to some persons the difficulty might be great; but to others — to those skilled in deciphering — such enigmas are very simple indeed. The reader should bear in mind that the basis of the whole art of solution, as far as regards these matters, is found in the general principles of the formation of language itself, and thus is altogether independent of the particular laws which govern any cipher, or the construction of its key. The difficulty of reading a cryptographical puzzle is by no [column 2:]means always in accordance with the labor or ingenuity with which it has been constructed. The sole use of the key, indeed, is for those au fait to the cipher; in its perusal by a third party, no reference is had to it at all. The lock of the secret is picked. In the different methods of cryptography specified above, it will be observed that there is a gradually increasing complexity. But this complexity is only in shadow. It has no substance whatever. It appertains merely to the formation, and has no bearing upon the solution, of the cipher. The last mode mentioned is not in the least degree more difficult to be deciphered than the first — whatever may be the difficulty of either.
In the discussion of an analogous subject, in one of the weekly papers of this city, about eighteen months ago, the writer of this article had occasion to speak of the application of a rigorous method in all forms of thought — of its advantages — of the extension of its use even to what is considered the operation of pure fancy — and thus, subsequently, of the solution of cipher. He even ventured to assert that no cipher, of the character above specified, could be sent to the address of the paper, which he would not be able to resolve. This challenge excited, most unexpectedly, a very lively interest among the numerous readers of the journal. Letters were poured in upon the editor from all parts of the country; and many of the writers of these epistles were so convinced of the impenetrability of their mysteries, as to be at great pains to draw him into wagers on the subject. At the same time, they were not always scrupulous about sticking to the point. The cryptographs were, in numerous instances, altogether beyond the limits defined in the beginning. Foreign languages were employed. Words and sentences were run together without interval. Several alphabets were used in the same cipher. One gentleman, but moderately endowed with conscientiousness, inditing us a puzzle composed of pot-hooks and hangers to which the wildest typography of the office could afford nothing similar, went even so far as to jumble together no less than seven distinct alphabets, without intervals between the letters, or between the lines. Many of the cryptographs were dated in Philadelphia, and several of those which urged the subject of a bet were written by gentlemen of this city. Out of, perhaps, one hundred ciphers altogether received, there was only one which we did not immediately succeed in resolving. This one we demonstrated to be an imposition — that is to say, we fully proved it a jargon of random characters, having no meaning whatever. In respect to the epistle of the seven alphabets, we had the pleasure of completely nonplus-ing its inditer by a prompt and satisfactory translation.
The weekly paper mentioned, was, for a period of some months, greatly occupied with the hieroglyphic and cabalistic-looking solutions of the cryptographs sent us from all quarters. Yet with the exception of the writers of the ciphers, we do not believe that any individuals could have been found, among the readers of the journal, who regarded the matter in [page 35:] any other light than in that of a desperate humbug. We mean to say that no one really believed in the authenticity of the answers. One party averred that the mysterious figures were only inserted to give a queer air to the paper, for the purpose of attracting attention. Another thought it more probable that we not only solved the ciphers, but put them together ourselves for solution. This having been the state of affairs at the period it was thought expedient to decline farther dealings in necromancy, the writer of this article avails himself of the present opportunity to maintain the truth of the journal in question — to repel the charges of rigmarole by which it was assailed — and to declare, in his own name, that the ciphers were all written in good faith, and solved in the same spirit.
A very common, and somewhat too obvious mode of secret correspondence, is the following. A card is interspersed, at irregular intervals, with oblong spaces, about the length of ordinary words of three syllables in a bourgeois type. Another card is made exactly coinciding. One is in possession of each party. When a letter is to be written, the key-card is placed upon the paper, and words conveying the true meaning inscribed in the spaces. The card is then removed and the blanks filled up, so as to make out a signification different from the real one. When the person addressed receives the cipher, he has merely to apply to it his own card, when the superfluous words are concealed, and the significant ones alone appear. The chief objection to this cryptograph is the difficulty of so filling the blanks as not to give a forced appearance to the sentences. Differences, also, in the handwriting, between the words written in the spaces, and those inscribed upon removal of the card, will always be detected by a close observer.
A pack of cards is sometimes made the vehicle of a cipher, in this manner. The parties determine, in the first place, upon certain arrangements of the pack. For example: it is agreed that, when a writing is to be commenced, a natural sequence of the spots shall be made; with spades at top, hearts next, diamonds next, and clubs last. This order being obtained, the writer proceeds to inscribe upon the top card the first letter of his epistle, upon the next the second, upon the next the third, and so on until the pack is exhausted, when, of course, he will have written fifty-two letters. He now shuffles the pack according to a preconcerted plan. For example: he takes three cards from the bottom and places them at top, then one from top, placing it at bottom, and so on, for a given number of times. This done, he again inscribes fifty-two characters as before, proceeding thus until his epistle is written. The pack being received by the correspondent, he has only to place the cards in the order agreed upon for commencement, to read, letter by letter, the first fifty-two characters as intended. He has then only to shuffle in the manner pre-arranged for the second perusal, to decipher the series of the next fifty-two letters — and so on to the end. The objection to this cryptograph lies in the nature of the missive. A pack of cards, sent [column 2:] from one party to another, would scarcely fail to excite suspicion; and it cannot be doubted that it is far better to secure ciphers from being considered as such, than to waste time in attempts at rendering them scrutiny-proof, when intercepted. Experience shows that the most cunningly constructed cryptograph, if suspected, can and will be unriddled.
An unusually secure mode of secret intercommunication might be thus devised. Let the parties each furnish themselves with a copy of the same edition of a book — the rarer the edition the better — as also the rarer the book. In the cryptograph, numbers are used altogether, and these numbers refer to the locality of letters in the volume. For example — a cipher is received commencing, 121-6-8. The party addressed refers to page 121, and looks at the sixth letter from the left of the page in the eighth line from the top. Whatever letter he there finds is the initial letter of the epistle — and so on. This method is very secure; yet it is possible to decipher any cryptograph written by its means — and it is greatly objectionable otherwise, on account of the time necessarily required for its solution, even with the key-volume.
It is not to be supposed that Cryptography, as a serious thing, as the means of imparting important information, has gone out of use at the present day. It is still commonly practised in diplomacy; and there are individuals, even now, holding office in the eye of various foreign governments, whose real business is that of deciphering. We have already said that a peculiar mental action is called into play in the solution of cryptographical problems, at least in those of the higher order. Good cryptographists are rare indeed; and thus their services, although seldom required, are necessarily well requited.
An instance of the modern employment of writing in cipher is mentioned in a work lately published by Messieurs Lea & Blanchard, of this city — “Sketches of Conspicuous Living Characters of France.” In a notice of Berryer, it is said that a letter being addressed by the Duchess de Berri to the legitimists of Paris, to inform them of her arrival, it was accompanied by a long note in cipher, the key of which she had forgotten to give. “The penetrating mind of Berryer,” says the biographer, “soon discovered it. It was this phrase substituted for the twenty-four letters of the alphabet — Le gouvernement provisoire.”
The assertion that Berryer “soon discovered the key-phrase,” merely proves that the writer of these memoirs is entirely innocent of cryptographical knowledge. Monsieur B. no doubt ascertained the key-phrase; but it was merely to satisfy his curiosity, after the riddle had been read. He made no use of the key in deciphering. The lock was picked.
In our notice of the book in question (published in the April number of this Magazine) we alluded to this subject thus — 
“The phrase ‘Le gouvernement provisoire’ is French, and the note in cipher was addressed to Frenchmen. The difficulty of deciphering may well be supposed much greater, had the key been in a foreign tongue; yet any one who will take the trouble [page 36:] may address us a note, in the same manner as here proposed; and the key-phrase may be either in French, Italian, Spanish, German, Latin, or Greek, (or in any of the dialects of these languages,) and we pledge ourselves for the solution of the riddle.”
This challenge has elicited but a single response, which is embraced in the following letter. The only quarrel we have with the epistle, is that its writer has declined giving us his name in full. We beg that he will take an early opportunity of doing this, and thus relieve us of the chance of that suspicion which was attached to the cryptography of the weekly journal above-mentioned — the suspicion of inditing ciphers to ourselves. The postmark of the letter is Stonington, Conn.
S———————, CT., APRIL 21, 1841.
To the Editor of Graham’s Magazine.
SIR:  —  In the April number of your magazine, while reviewing the translation by Mr. Walsh of “Sketches of Conspicuous Living Characters of France,” you invite your readers to address you a note in cipher, “the key phrase to which may be either in French, Italian, Spanish, German, Latin or Greek,” and pledge yourself for its solution. My attention being called, by your remarks, to this species of cipher-writing, I composed for my own amusement the following exercises, in the first part of which the key-phrase is in English  —  in the second in Latin. As I did not see, (by the number for May,) that any of your correspondents had availed himself of your offer, I take the liberty to send the enclosed, on which, if you should think it worth your while, you can exercise your ingenuity.
I am yours, respectfully,   
S. D. L.
No. 1.
Cauhiif aud frd sdftirf ithot tacd wdde rdchfdr tiu fuacfshffheo fdoudf hetmsafhie tuis ied herhchriai fi aeiftdu wn sdaef it iuhfheo hiidohwid wn aen deodsf ths tiu itis hf iaf iuhoheaiin rdff hedr; aer ftd auf it ftif fdoudfin oissiehoafheo hefdiihodeod taf wdde odeduaiin fdusdr ounsfiouastn. Saen fsdohdf it fdoudf ihufheo idud weiie fi ftd aeohdeff; fisdfhsdf, A fiacdf tdar ief ftacdr aer ftd ouiie iuhff de isie ihft fisd herd hwid oiiiuheo tiihr, atfdu ithot tahu wdheo sdushffdr fi ouii aoahe, hetiusafhie oiiir wd fuaefshffdr ihft ihffid raeoeu ft af rhfoicdun iiiir hefid iefhi ftd aswiiafiun dshffid fatdin udaotdr hff rdffheafhil. Ounsfiouastn tiidcdu siud suisduin dswuaodf ftifd sirdf it iuhfheo ithot aud uderdudr idohwid iein wn sdaef it fied desiaeafiun wdn ithot sawdf weiie ftd udai fhoehthoafhie it ftd onstduf dssiindr fi hff siffdffiu.
No. 2.
Ofoiioiiaso ortsiii sov eodisoioe afduiostifoi ft iftvi si tri oistoiv oiniafetsorit ifeov rsri inotiiiiv ridiiot, irio rivvio eovit atrotfetsoria aioriti iitri tf oitovin tri aetifei ioreitit sov usttoi oioittstifo dfti afdooitior trso ifeov tri dfit otftfeov softriedi ft oistoiv oriofiforiti suitteii viireiiitifoi ft tri iarfoisiti, iiti trir net otiiiotiv uitfti rid io tri eoviieeiiiv rfasueostr tf rii dftrit tfoeei.
In the solution of the first of these ciphers we had little more than ordinary trouble. The second proved to be exceedingly difficult, and it was only by calling [column 2:] every faculty into play that we could read it at all. The first runs thus.
“Various are the methods which have been devised for transmitting secret information from one individual to another, by means of writing, illegible to any except him for whom it was originally designed; and the art of thus secretly communicating intelligence has been generally termed cryptography. Many species of secret writing were known to the ancients. Sometimes a slave’s head was shaved, and the crown written upon with some indelible coloring fluid; after which the hair being permitted to grow again, information could be transmitted with little danger that discovery would ensue until the ambulatory epistle safely reached its destination. Cryptography, however, pure, properly embraces those modes of writing which are rendered legible only by means of some explanatory key which makes known the real signification of the ciphers employed to its possessor.”
The key-phrase of this cryptograph is — “A word to the wise is sufficient.”
The second is thus translated — 
“Nonsensical phrases and unmeaning combinations of words, as the learned lexicographer would have confessed himself, when hidden under cryptographic ciphers, serve to perpdex the curious enquirer, and baffle penetration more completely than would the most profound apothems of learned philosophers. Abstruse disquisitions of the scholiasts, were they but presented before him in the undisguised vocabulary of his mother tongue ——”
The last sentence here (as will be seen) is broken off short. The spelling we have strictly adhered to. D, by mistake, has been put for l inperplex.
The key-phrase is — “Suaviter in modo, fortiter in re.”
In the ordinary cryptograph, as will be seen in reference to most of those we have specified above, the artificial alphabet agreed upon by the correspondents, is employed, letter for letter, in place of the usual or natural one. For example: —  two parties wish to communicate secretly. It is arranged before parting that
) shall stand for a
( ———— “b
 ———— “c
* ———— “d
. ———— “e
 ———— “f
; ———— “g
: ———— “h
? ———— “i or j
! ———— “k
& ———— “l
0 ———— “m
 ———— “n
 ———— “o
 ———— “p
 ———— “q
 ———— “r
] ———— “s
[ ———— “t
[page 37:]
£ shall stand for u or v
$ ———— “w
¿ ———— “x
¡ ———— “y
 ———— “z
Now the following note is to be communicated — 
“We must see you immediately upon a matter of great importance. Plots have been discovered, and the conspirators are in our hands. Hasten!”
These words would be written thus —
$ 0 . £ ] [ ] . . ¡ † £ ¿ 0 0 . * ¿ ) [ . & ¡ £ ‡ † ‘ ) 0 ) [ [ . ☞ † ’; ☞ . ) [ ? 0 ‡ † ☞ [ ) ‘ — . ‡ & † [ ] : ) £ . ( . . ‘ * . ] — † £ . ☞ . * ) ‘ * — † ‘ ] ‡ ? ☞ ) [ † ☞ ] ) ☞ ? ? ‘ † £ ☞ : ) ‘ * ] : ) ] [ . ‘
This certainly has an intricate appearance, and would prove a most difficult cipher to any one not conversant with cryptography. But it will be observed that a, for example, is never represented by any other character than ), b never by any other character than (, and so on. Thus by the discovery, accidental or otherwise, of any one letter, the party intercepting the epistle would gain a permanent and decided advantage and could apply his knowledge to all the instances in which the character in question was employed throughout the cipher.
In the cryptographs, on the other hand, which have been sent us by our correspondent at Stonington, and which are identical in conformation with the cipher resolved by Berryer, no such permanent advantage is to be obtained.
Let us refer to the second of these puzzles. Its key-phrase runs thus:
Suaviter in modo, fortiter in re.
Let us now place the alphabet beneath this phrase, letter beneath letter —  
S | u | a | v | i | t | e | r | i | n | m | o | d | o | f | o | r | t | i | t | e | r | i | n | r | e
A | b | c | d | e | f | g | h | i | j | k | l | m | n | o | p | q | r | s | t | u | v | w | x | y | z
We here see that
a stands for ————— c
d  “   ————— m
e  “   g, n [[u]], and z
f  “   ————— o
i  “   e, i, s and w
m  “   ————— k
n  “   j and x
o  “   l, n, and p
r  “   h, q, v, and y
s  “   ————— a
t  “   f, r, and t
u  “   ————— b
v  “   ————— d
In this manner n stands for two letters, and e, o, and t for three each, while i and r represent each as many as four. Thirteen characters are made to perform the operations of the whole alphabet. The result of such a key-phrase upon the cipher, is to give it the appearance of a mere medley of the letters eotr and i — the latter character greatly predominating, through the accident of being employed for letters which, themselves, are inordinately prevalent in most languages — we mean e and i[column 2:]
A letter thus written being intercepted, and the key-phrase unknown, the individual who should attempt to decipher it may be imaginedguessing, or otherwise attempting to convince himself, that a certain character (i, for example,) represented the letter e. Looking throughout the cryptograph for confirmation of this idea, he would meet with nothing but a negation of it. He would see the character in situations where it could not possibly represent e. He might, for instance, be puzzled by four i’s forming of themselves a single word, without the intervention of any other character; in which case, of course, they could not be all e’s. It will be seen that the word wise might be thus constructed. We say this may be seennow, by us, in possession of the key-phrase; but the question will, no doubt, occur, how, without the key-phrase, and without cognizance of any single letter in the cipher, it would be possible for the interceptor of such a cryptograph to make any thing of such a word as iiii?
But again. A key-phrase might easily be constructed, in which one character would represent seven, eight, or ten letters. Let us then imagine the word iiiiiiiiii presenting itself in a cryptograph to an individual without the proper key-phrase; or, if this be a supposition somewhat too perplexing, let us suppose it occurring to the person for whom the cipher is designed, and who has the key-phrase. What is he to do with such a word as iiiiiiiiii? In any of the ordinary books upon Algebra will be found a very concise formula (we have not the necessary type for its insertion here) for ascertaining the number of arrangements in which m letters may be placed, taken n at a time. But no doubt there are none of our readers ignorant of the innumerable combinations which may be made from these ten i’s. Yet, unless it occur otherwise by accident, the correspondent receiving the cipher would have to write down all these combinations before attaining the word intended; and even when he had written them, he would be inexpressibly perplexed in selecting the word designed from the vast number of other words arising in the course of the permutation.
To obviate, therefore, the exceeding difficulty of deciphering this species of cryptograph, on the part of the possessors of the key-phrase, and to confine the deep intricacy of the puzzle to those for whom the cipher was not designed, it becomes necessary that some order should be agreed upon by the parties corresponding — some order in reference to which those characters are to be read which represent more than one letter — and this order must be held in view by the writer of the cryptograph. It may be agreed, for example, that the first time an i occurs in the cipher, it is to be understood as representing that character which stands against the first i in the key-phrase; that the second time an i occurs it must be supposed to represent that letter which stands opposed to the second i in the key-phrase, &c. &c. Thus the location of each cipherical letter must be considered in connexion with the character itself, in order to determine its exact signification.
We say that some pre-concerted order of this [page 38:] kind is necessary, lest the cipher prove too intricate a lock to yield even to its true key. But it will be evident, upon inspection, that our correspondent at Stonington has inflicted upon us a cryptograph in which no order has been preserved; in which many characters, respectively, stand, at absolute random, for many others. If, therefore, in regard to the gauntlet we threw down in April, he should be half inclined to accuse us of braggadocio, he will yet admit that we have more than acted up to our boast. If what we then said was not said suaviter in modo, what we now do is at least done fortiter in re.
In these cursory observations we have by no means attempted to exhaust the subject of Cryptography. With such object in view, a folio might be required. We have indeed mentioned only a few of the ordinary modes of cipher. Even two thousand years [column 2:] ago, Æneas Tacticus detailed twenty distinct methods; and modern ingenuity has added much to the science. Our design has been chiefly suggestive; and perhaps we have already bored the readers of the Magazine. To those who desire farther information upon this topic, we may say that there are extant treatises by Trithemius, Cap. Porta, Vignere, and P. Niceron. The works of the two latter may be found, we believe, in the library of the Harvard University. If, however, there should be sought in these disquisitions — or in any — rules for the solution of cipher, the seeker will be disappointed. Beyond some hints in regard to the general structure of language, and some minute exercises in their practical application, he will find nothing upon record which he does not in his own intellect possess.